Moda, design, arquitetura e outras áreas sempre se alteram com o passar do tempo. Novas ideias, tendências e mudanças no comportamento do consumidor exigem que o mercado se adapte constantemente. Ainda que as transformações sejam positivas, é comum encontrar regras e conceitos ultrapassados que permanecem no imaginário de muitas pessoas. É o caso dos mitos da decoração de ambientes.
Você provavelmente conhece algum deles ou já ouviu alguém dizer que determinada solução não é bem-vinda, certo? Pois estamos aqui para mudar esse pensamento e provar que qualquer dica criativa se torna útil na hora de decorar a casa e deixá-la com a sua cara.
Ficou com vontade de saber mais? Então, prossiga na leitura e acompanhe a nossa lista com 5 afirmações que já podem ser desmistificadas!
1. Cores vibrantes deixam o ambiente cansativo
Tonalidades como laranja, pink e verde-limão deixam você com um pé atrás? Isso é normal, já que se tratam de cores vibrantes e bastante chamativas. Mas já pensou que, justamente por terem forte presença, elas podem deixar seu lar mais alegre ou fazer com que um cômodo se torne inspirador?
O visual cansativo só aparece quando há excesso de informação. Isso significa que também pode ocorrer em espaços trabalhados com cores neutras e discretas. O segredo, portanto, é equilibrar as combinações e selecionar uma tonalidade específica ou um conjunto de nuances para destacar no recinto.
Experimente pintar uma parede inteira com a cor vibrante desejada e manter as outras divisórias mais apagadas (em branco ou cinza-claro, por exemplo). Outra opção é aplicar duplas ou trios de tons intensos em pequenas peças, como vasos, caixas organizadoras, almofadas decorativas e porta-retratos.
2. Misturas de estampas e texturas não funcionam
Essa regra já interferiu até no modo de vestir das pessoas e compõe a lista de principais dúvidas que envolvem decoração. Felizmente, muitas coisas mudaram para melhor e combinações ousadas são cada vez mais valorizadas pelo poder de agregar personalidade às residências.
Mesmo os estilos mais simples, como a temática clean, pedem algumas soluções que transmitam os gostos e preferências dos moradores. Para isso, nada melhor que escolher estampas e texturas que tenham a ver com o seu perfil.
Você pode aliar um papel de parede com padrão geométrico a uma pintura com desenhos orgânicos. Nesse caso, procure manter as estampas na mesma cor para que a variação ocorra apenas nas linhas e formas apresentadas.
Quanto às texturas, pense nos relevos e materiais a partir do estilo desejado para o ambiente. Tijolinho à vista e madeira de demolição ficam incríveis em espaços industriais, ao passo que cimento queimado e revestimentos 3D compõem uma atmosfera moderna.
3. Tapetes e cortinas são elementos obrigatórios
Muitas peças são adquiridas por impulso porque sempre fizeram parte da maioria das residências. Bons exemplos estão nos tapetes e cortinas, considerados elementos cruciais para cobrir superfícies como janelas, portas de sacadas e pisos.
O problema é que nem sempre esses elementos valorizam a composição. Uma abertura com vista para uma incrível montanha, por exemplo, deve ser valorizada. Para isso, nada melhor que deixá-la visível a todo momento, ou seja, livre de qualquer material que cubra a paisagem.
Se preferir, você pode guardar os tapetes e utilizá-los apenas na estação mais fria do ano, a fim de proporcionar maior conforto para os pés. Nessa época, mantenha-os em pontos estratégicos dos pisos, como a área ao lado do box, em frente ao sofá e nas extremidades das camas.
4. Quadros só servem para enfeitar paredes
Taí um dos mitos da decoração de ambientes que causam estranhamento quando substituídos por ideias inovadoras. Afinal, quem seria louco de utilizar um item pensado para uma superfície vertical em outras áreas? Pois bem, essa é a sua chance de pensar em novas possibilidades.
Em alguns espaços com estilo minimalista ou escandinavo, por exemplo, é comum o emprego de quadros dispostos sobre o chão. Isso mesmo! Em vez de pendurar obras de pintura, retratos e fotografias nas paredes, muitas pessoas apenas apoiam suas molduras sobre o piso de algum ambiente.
A composição fica incrível e, de quebra, não exige que você fure as paredes. A mesma proposta vale para outros objetos que costumam ficar expostos em lugares tradicionais. É o caso dos livros e revistas, que podem sair dos nichos e prateleiras para compor pilhas altas que se transformem em mesinhas ou criados-mudos.
5. Móveis devem sempre combinar
Outra regra que não se aplica mais é a de que itens do mobiliário devem apresentar o mesmo estilo. Isso não significa que você deva escolher peças aleatoriamente, sem se preocupar com o efeito que terão no cômodo — mais uma vez, o excesso de informação deve ser evitado para não causar poluição visual.
A proposta é realmente avaliar a qualidade de cada móvel e pensar em seu potencial. Muitas vezes, as pessoas deixam de investir em um modelo interessante por acharem que não terá relação com os exemplares que têm em casa. Assim, perdem a oportunidade de levar uma peça incrível.
Entenda que uma composição baseada em um estilo específico pode, sim, misturar móveis com acabamentos, formas e linhas diferentes. Se a estética é vintage, provavelmente terá uma pegada contemporânea para que se torne atemporal, concorda?
Nesse exemplo, é possível investir em cadeiras com pés de palito e em bancadas com linhas retas para decorar a cozinha. Perceba que o tema retrô não precisa ser deixado de lado, muito menos a imagem de ambiente atual e adequado à sua época.
Ao pensar dessa forma, você terá um novo olhar sobre cada peça encontrada nas lojas e fará investimentos inteligentes. Vale a pena abrir a mente nesse sentido, afinal, há uma infinidade de mesas, armários, aparadores e diferentes tipos de sofás para transformar sua casa e deixá-la autêntica.
Gostou de saber como quebrar as regras dos principais mitos da decoração de ambientes? Lembre-se de que, no fim das contas, o importante é obter um resultado que agrade todas as pessoas que habitam a residência. Portanto, tire o melhor de cada ideia e adapte à sua realidade.
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