Por ocupar boa parte da área útil de uma residência, a mobília acaba se tornando protagonista na decoração de casas e apartamentos. Logo, para que a composição dos cômodos fique interessante e proporcione conforto aos moradores, todas as peças devem estar limpas e em bom estado. Uma boa forma de atingir a esse objetivo é buscar orientações sobre como conservar os móveis.
Que tal começar com a gente? Elaboramos um post com várias dicas para que você consiga cuidar de diferentes modelos e, de quebra, manter o lar sempre impecável. Aproveite!
Ter cuidado com o sol e o calor
A luz natural é bem-vinda dentro de casa, mas deve ser controlada para que não fique em contato direto com os móveis. Nessas situações, os raios solares podem contribuir para o desbotamento, surgimento de rachaduras e empenamento.
Se não for possível posicionar as peças longe das principais aberturas (portas e janelas), invista em cortinas que possam bloquear a luz excessiva durante o dia. Em longo prazo, o excesso de calor do sol também tende a causar bolhas, manchas e até descolamento dos materiais que revestem o móvel.
Os modelos utilizados em áreas externas merecem cuidado redobrado com capas protetoras. Para não se preocupar tanto, o ideal é optar por versões feitas com materiais mais resistentes, como inox, alumínio e fibras sintéticas, que não se degradam facilmente.
Manter a peça longe da umidade
Assim como o excesso de sol, o contato com áreas molhadas também interfere na durabilidade de cadeiras, mesas, aparadores e outras peças. Portanto, outra dica para conservar os móveis por mais tempo é deixá-los longe de focos de umidade — áreas externas descobertas, pisos com problema de infiltração etc.
As paredes também costumam acumular gotículas de água, principalmente em espaços que recebem vapor, como as cozinhas e os banheiros. Sabendo disso, procure afastar os móveis dessas superfícies, deixando uma distância de 3 a 6 centímetros para que o ar circule adequadamente.
Esse cuidado manterá os ambientes mais frescos e arejados, além de prevenir estufamentos e o temido mofo que compromete a aparência dos móveis.
Utilizar produtos de limpeza adequados
Difícil não querer limpar e perfumar os móveis a todo momento, certo? Mas é preciso considerar que essas peças demandam produtos específicos. Isso significa que você não deve empregar substâncias abrasivas — como álcool, solventes, saponáceos e palha de aço —, muito menos aproveitar as mesmas soluções que utiliza na faxina de pisos e paredes, por exemplo.
Para a maioria dos móveis, o processo consiste em limpar toda a superfície com um espanador. Após remover a poeira, é possível aplicar um pano umedecido em água e sabão neutro e finalizar com um pano seco. Jamais deixe líquidos parados sobre as peças, já que podem penetrar nas estruturas e degradá-las rapidamente.
Outro cuidado que complementa a limpeza é a manutenção periódica do mobiliário. Se você identificar pequenas partes desgastadas, deve substituí-las ou repará-las quanto antes. Isso vale para puxadores, parafusos, dobradiças, ornamentos e outros detalhes.
Mover a mobília com proteção
Em algum momento, você pode sentir a necessidade de arrastar os móveis — seja para mudar a disposição do layout, para obter mais espaço ou para esconder alguns fios elétricos, por exemplo. Independentemente do motivo, evite fazer isso de qualquer jeito.
Para começar, retire o máximo de objetos que possam estar dentro de compartimentos ou sobre o topo da peça. Em seguida, forre os pezinhos do móvel com feltro ou outro tecido que facilite o deslizamento sobre o chão. Dessa forma, você reduz o atrito com o piso e previne danos durante a movimentação.
Também solicite a ajuda de outras pessoas, especialmente quando precisar deslocar um móvel muito pesado. O trabalho conjunto permitirá que a peça seja movida a partir da base e sem esforço excessivo em uma única extremidade, o que poderia entortar ou desregular vários componentes.
Evitar o excesso de peso
Nas residências, é comum encontrar mesas, estantes e armários servindo de suporte para uma série de objetos. Quando a quantidade de itens excede a capacidade da peça, vários danos podem surgir. A madeira é um dos materiais que mais sofrem com a sobrecarga, já que tende a curvar e a perder sua aparência original.
Para não precisar lidar com esse tipo de problema e conservar os móveis adequadamente, evite manter muitos pertences sobre a mesma peça. Outra forma de amenizar tal efeito é desfazer as pilhas de objetos e agrupá-las em pequenos conjuntos sobre a mobília, de modo a distribuir o peso.
Avaliar o material
Há móveis ideais para áreas internas e externas. Para cada modelo, é preciso uma abordagem diferente que garanta longa durabilidade e uma aparência impecável ao produto. Veja abaixo os principais materiais empregados na fabricação das peças e os cuidados necessários.
Madeira
Pode ser encontrada nas versões maciça, de reflorestamento, de demolição, MDF ou MDP. Está entre as matérias-primas preferidas devido a sua beleza, mas exige atenção para ser usada em espaços desprotegidos.
Uma boa alternativa para aumentar a resistência dos móveis de madeira é aplicar camadas de resina natural. O produto impermeabiliza as superfícies, protegendo contra a ação do sol e da chuva. Esmaltes e vernizes também são eficientes, principalmente quando o objetivo é repelir a água e obter ação fungicida.
Alumínio
É excelente para a mobília da área externa porque não corrói em contato com o sol e a umidade. Só é preciso evitar que tenha contato com a água clorada, como a das piscinas. Assim, se o móvel de alumínio for tingido, não perderá a cor com tanta facilidade.
Outra opção para proteger as peças de alumínio é pintá-las com tinta eletroestática em pó. Trata-se de um revestimento que prolonga a durabilidade do material, deixando a estrutura do móvel mais resistente.
Ferro
Ao contrário do alumínio, o ferro é um material que enferruja com facilidade. Logo, a mobília feita com esse material não deve ser mantida em locais abertos e desprotegidos, principalmente em cidades litorâneas, onde a maresia tende a acelerar os danos.
Se você tem peças de ferro dentro de casa e quer conservá-las por mais tempo, pode cobri-las com tinta esmalte protetora que é própria para essa finalidade. Se algum ponto apresentar ferrugem, a dica é lixar toda a região antes de aplicar a tinta especial.
Fibra natural
Móveis feitos de palha, vime e outros recursos naturais são mais delicados e devem ser utilizados dentro de casa. O mesmo vale para peças que tenham estofados com espumas e detalhes cobertos por tecidos como sarja, couro e vinil.
É comum que sofás e poltronas sejam complementadas por almofadas e mantas feitas de seda, algodão e linho. São fibras frágeis que se degradam facilmente em contato com a umidade, portanto, precisam permanecer em lugares protegidos e devidamente arejados.
Fibra sintética
São excelentes alternativas às fibras naturais porque suportam as variações do clima e mudanças de temperatura. Se você quer um móvel com aparência de palha na área externa, pode apostar em modelos de fibra sintética sem medo.
A conservação desse tipo de material é simples: basta fazer a limpeza periódica com uma esponja ou flanela embebida em uma solução de água com sabão neutro.
Pronto! Agora você tem várias orientações simples para conservar os móveis e garantir que permaneçam em sua casa por muitos anos. Vale a pena aplicá-las ao mesmo tempo para reforçar os cuidados e obter resultados incríveis.
E já que o assunto é mobiliário, que tal conferir o nosso post especial sobre sofás? Acesse para conhecer os principais tipos e saber como escolher o ideal!